sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

?Por qué no te callas Chavés?


Na minha atual formação acadêmica em geografia aprendi que um sismo ou terremoto é provocado pela dinâmica das Placas tectônicas que remontam o planeta como se fossem, um imenso quebra-cabeças. Porém recentemente o Presidente, ditador, fanfarrão e mandão Hugo Chavés supostamente encontrou outro fenômeno capaz de causar tal dinâmica na litosfera terrestre. Segundo Chavés (este não mora em um barril e, sim está sentado em um prestes a explodir – que é a própria Venezuela) o sismo que devastou o Haiti foi causado pelo teste de uma arma da Marinha norte-americana. Num comunicado divulgado na rede estatal de televisão venezuelana "Vive" e que ganhou eco na imprensa mundial, o governo venezuelano afirma, com base num relatório preparado pela Frota Russa do Norte, que "o sismo do Haiti foi um claro resultado de um teste da Marinha americana" com "uma das suas armas de (provocar) terremotos". O relatório compara "o teste de duas destas armas de terremotos" realizados pela Marinha americana. A experiência feita no Pacífico teria provocado um terremoto de magnitude 6,5 em Eureka, na Califórnia, sem vítimas, "enquanto o teste realizado nas Caraíbas (ou Caribe) provocou a morte de pelo menos 140 mil inocentes", "é mais que provável" que Washington "tivesse conhecimento total dos catastróficos danos que este teste poderia ter sobre o Haiti e por isso posicionou um dos seus comandantes, o general P.K. Keen, na ilha para supervisionar o acontecimento".

Quanto ao objetivo de Washington com os testes, Moscou e Caracas afirmam que, "no resultado final dos testes destas armas está o plano dos EUA da destruição do Irã através de uma série de terremotos pensados para derrubar o atual regime islâmico".

Por fim, o documento denuncia que "o Departamento de Estado, Agência Americana de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e o Comando Sul dos EUA começaram a invasão humanitária ao enviar pelo menos dez mil soldados e empreiteiros para controlar o território haitiano após o devastador terremoto experimental, no lugar da Organização das Nações Unidas.

Seria isso mais um delírio do sucessor tosco de Chê? Será que Chavés tem razão? O problema de Chavés é o mesmo enfrentado pelo o lobo de uma dessas fábulas (não lembro o nome) que conta a história de um lobo que vivia a pregar peças em todo mundo, o safado vivia mentido e manipulando as pessoas, porém um dia ele viu um de seus entes queridos em apuros preso em um poço prestes a sucumbir. O lobo sem forças e sem instrumentos necessários para o socorro correu em busca de ajuda, mas ninguém dos quais apelou lhe deu crédito (pois o mesmo tinha uma péssima fama de manipulador). Isso lembra o nome de alguém. haammm deixa eu ver... ah Hugo Chaves (piiii certa resposta!) será que desta vez ele está falando a verdade, já que o mesmo se embasou ou pelo menos usou o nome da Marinha russa como fonte de informação? Ele não seria louco ao ponto de usar tal referência em vão? ou seria...?

Só sei que ao compararmos os currículos históricos de manipulação, dominação ideológica, absolutismo e degradação dos direitos realmente democráticos das pessoas, Chavés, não passar de um aluninho recém iniciado no ensino básico, perto das atrocidades que os Estados Unidos já causaram ao mundo. Estas, tanto quanto física, quanto psicológicas. Nossa que exagero! Ah tá! Quantas pessoas  morreram mesmo (ou melhor se desintegraram) com as duas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki? Ou pra que mesmo que eu preciso de um tênis da Nike e um sanduíche gorduroso do Mcdonalds? Será que desta vez o “Por qué no te callas Chavés” não é a isca que devemos fisgar? Vai saber...



Referência: Hugo Chávez acusa EUA de provocar sismo no Haiti.
Disponível em: . Acesso em 28 de janeiro de 2010

Por: Marcus Antonio (mmatrix5@hotmail.com),
acadêmico do curso de licenc. Plena em Geografia,
Campus Clovis Moura. Teresina-PI

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A geografia do Brasil em Slides


Os slides disponibilizados abaixo é o resultado de uma apresentação oral de textos popularmente conhecida entre os estudantes universitários como seminário (pelo menos os da região Nordeste, acredito!), referente à disciplina de Organização Espacial do Brasil, todos embasados no Livro de Geografia do Brasil de Jurandir Ross de 1995, e também Aziz Nacib Ab´Saber - Os Domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. 2003. Abrangendo um domínio de estudos e conhecimentos sobre todas as características geográficas do território brasileiro, devidamente enriquecidos pelos alunos de cada grupo com outras fontes de pesquisa. E ainda sabatinados pelo professor Chico Gomes (será que vai gostar de ver o nome dele neste post).
Seguem os links abaixo:

Download: Slide 01- Amaznia Brasileira.ppt
Grupo01_Amazônia_Brasileira_um_Macrodomínio.pptx

Download:Slide 02- Domnio dos Cerrados.ppt
Grupo02_Domínio_dos_Cerrados.pptx

Download:Slide 03- O Domnio Tropical Atlantico.ppt
Grupo03_O_Domínio_Tropical_Atlântico.ppt

Download:Slide 04- Caatinga O Domnio dos sertões.ppt
Grupo04_Caatinga_O_Domínio_dos_Sertões_Secos.ppt

Download:Slide 05- Os Domnios de Natureza.ppt
Grupo05_Os_Domínios_de_Natureza_no_Brasil.pptx

Download:Slide 06- Maguesais Restingas Banhados e Mata dos Cocais.ppt
Grupo06_Ecossistemas_Brasileiros_Maguesais_Restingas_Banhados_e_Mata dos Cocais.ppt

Download:Slide 07- O Brasil Capitalista.ppt
Grupo07_O_Brasil_Capitalista.ppt

Download:Slide 08- O Espaço Industrial Brasileiro.ppt
Grupo08_O_Espaço_Industrial_Brasileiro.ppt

Download:Slide 09- População e Urbanização Brasileira.ppt
Grupo09_População_e_Urbanização_Brasileira.pptx

Download:Slide 10- Agricultura Brasileira.ppt
Grupo10_Agricultura_Brasileira.ppt

Todos os meritos da produção do material são dados a turma de Lic. Plena em Geografia - UESPI (Teresina-PI): Campus Clóvis Moura, Noite, Bloco VII - 2010. Espero que gostem!

By post: Marcus Antonio - (mmatrix5@hotmail.com)

domingo, 3 de janeiro de 2010

O Prenúncio de: Home - Nosso Planeta, Nossa Casa

Além de uma trilha sonora magistral e belíssimas imagens do planeta Terra, Home – nosso planeta, nossa casa, tem uma mensagem bem mais profunda a oferecer - nem só de calamidades prenunciadas, mas também de esperança (é tarde demais para ser pessimista!). acompanhem a Resenha a seguir.

O Prenúncio de:
HOME – Nosso Planeta, Nossa Casa
Yann Arthus - Bertrand

No início nosso planeta era um caos, bilhões de anos foram necessários para organizar todos os ciclos e sistemas vivos da terra. “Nem perto, nem longe do sol” está harmonia permitiu o acumulo de água em forma liquida em nosso planeta. Sendo a água um dos fatores primordiais para a existência e permanência da vida. Os rios arrancaram minerais das rochas e adicionaram as águas do oceano propiciando a nossa própria existência. Foi assim que surgimos! Provavelmente uma das primeiras formas de vida foram as arqueobactérias, originárias de águas termais dando cor a água e se alimentando do calor da terra. E também cianobactérias que tem á característica peculiar de se alimentar da luz do sol. Nossa existência e de toda a vida terrestre depende diretamente da água, sendo que 70% do oxigênio que inflam nossos pulmões vêem das algas que dão cor a superfície dos oceanos.

Nossa terra conta com um equilíbrio no qual cada ser tem um papel importante, onde um ser necessita de outro para viver. Harmonia sutil e frágil, que é facilmente quebrada. E assim temos como exemplo os corais que nascem do casamento entre algas e conchas. Recifes de corais cobrem menos de 1% da superfície dos oceanos mais oferecem habitat para milhares de peixes moluscos e algas, o equilíbrio de todos os oceanos depende deles.
Levou mais de 4 bilhões de anos para as árvores surgirem. Herdaram das cianobactérias o poder de capturar energia da luz do sol, transformando-se em madeira e folhas que depois se decompõe numa mistura de água, mineral vegetal e matéria viva e, assim gradativamente os solos são formados.
O equilíbrio natural se expressa no comportamento de alguns animais que se adaptam a natureza de seus pastos, e os pastos se adaptam a eles. E assim ambos ganham; os animais saciam sua fome e os arbustos podem florescer. Na grande aventura da vida na terra cada espécie desempenha um papel, cada espécie tem seu lugar, nem uma é inútil ou prejudicial. Todas atuam no equilíbrio.
O homem se beneficia de um legado de 4 bilhões de anos deixado pela terra e com apenas 200 mil anos de sua existência, mudou a face do mundo. Apesar de sua vulnerabilidade se apossou de cada habitat, conquistou faixas de território como nenhuma outra espécie havia feito antes. Após 180 mil anos vivendo como nômades os humanos se estabeleceram, habitando principalmente o litoral dos continentes ou as costas de rios e lagos. A invenção da agricultura a menos de 10 000 anos, sendo nossa primeira grande revolução resultou nos primeiros excedentes agrícolas e, deu origem as primeiras cidades e civilizações.
Metade da humanidade ainda cultiva o solo. Mais de ¾ da humanidade ainda cultiva a terra de forma manual. Passado assim de geração em geração entre as civilizações representando um trabalho árduo, porém pré-requisito para a sobrevivência humana. Mas depois de contar com a força dos músculos por muito tempo, a humanidade achou um jeito de extrair energia das profundezas da terra. A energia solar armazenada a milhões de anos no subsolo, caracterizada nos bolsões de luz, que também pode ser conhecido como carvão, gás e acima de tudo como petróleo. E esse bolsão de luz liberou os humanos de seu trabalho árduo na terra. Com o petróleo começou a era dos humanos que se libertaram das algemas do tempo. Com o petróleo alguns de nós adquiriram luxos sem precedentes. E nos últimos 50 anos, tempo de uma vida adulta foi a terra mais radicalmente alterada do que todas as gerações da humanidade. Cada vez mais rápido nos últimos 60 anos a população da terra triplicou e hoje mais da metade dos 7 bilhões de humanos moram em cidades.
Nova York a primeira megalópole do mundo com todo o seu esplendor capitalista é o símbolo da exploração da energia que a terra fornece ao gênio humano, a energia do carvão, o poder descontrolado do petróleo.
No campo as maquinas substituíram os homens. Nos EUA só restaram 3 milhões de fazendeiros e, eles produzem grão suficiente para alimentar dois bilhões de pessoas. Mas a maioria desses grãos não são usados para alimentar pessoas, e sim transformados em ração para os rebanhos ou bicombustíveis. Nem um rio escapa da demanda da agricultura da humanidade que é responsável por 70% do consumo de água do planeta. Até o fim deste século a mineração excessiva terá esgotado quase todas as reservas do planeta. Quanto mais o mundo evolui mais sua sede de energia aumenta.
Estamos destruindo o ciclo de uma vida que nos foi dada. Nesse ritmo todos os estoques de peixes correm o risco de serem esgotados. A falta de água pode afetar até dois bilhões de pessoas até 2025.
Toda a matéria viva esta ligada, ar, água, solo e árvores a magia do mundo esta bem diante dos nossos olhos. As árvores são à base do equilíbrio climático do qual todos dependemos, e ainda oferecem o habitat para ¾ da biodiversidade do planeta ou seja para toda a vida na terra. As substâncias secretadas por estas árvores reconhecem o nosso corpo, somos todos parte de uma mesma família. Mas em quase 40 anos a maior floresta do mundo (floresta Amazônica) foi reduzida em 20%. A floresta abre passagem para a pastagem e criação de gado, e o cultivo da soja. Neste último caso serve para exportação onde é fabricado ração para a criação de gado, para o consumo de carne e assim temos uma floresta transformada em carne.
Em décadas o carbono que fez da nossa atmosfera inicialmente uma fornalha, e que a natureza capturou durante milhares de anos possibilitando que a vida surgisse, será liberado novamente. A atmosfera está aquecendo. Transportes, indústria, desmatamento, agricultura nossas atividades liberam quantidades gigantescas de dióxido de carbono de forma desmedida. Sem perceber molécula por molécula nós destruímos o equilíbrio climático da terra. A calota polar do ártico está derretendo. Sob o efeito do aquecimento global a calota polar perdeu 40% de sua espessura em 40 anos. E corre o risco de desaparecer durante o verão de 2030. Os raios solares que a geleira refletiam anteriormente, agora penetram a água negra dando ritmo ao processo de aquecimento.
O nível do mar está subindo. Existe ainda uma expansão das águas oceânicas à medida que o processo de aquecimento acelera. Só no século XX causou um aumento de 20 centímetros no nível do mar. Na atmosfera as principais correntes de ar estão mudando de direção. Os ciclos de chuvas foram alterados a geografia dos climas foi modificada. E o agravante para nós habitantes do planeta é que 70% da população vivem em planícies costeiras, tendo 11 das 15 maiores cidades do mundo situadas no litoral ou na foz de um rio. Conforme o mar avança o sal invade o lençol freático tornando-o impróprio para o consumo. Os fenômenos migratórios são inevitáveis.
Nós criamos fenômenos que não podemos controlar, e desde o inicio água, ar e forma de vidas estão intimamente ligados, mas recentemente rompemos essas ligações tudo o que vemos é um reflexo do comportamento humano.
Porém apesar de todos os dados apocalípticos apresentados no Documentário Home – nosso planeta, nossa casa, cabe ressalta que o mesmo termina por apresentar algumas prováveis formas de um convívio mais sustentável, e algumas alternativas para se conseguir tal façanha. Parafraseando o mesmo documentário que usa o seguinte chavão: “é tarde demais para ser pessimista”. O que importa agora não é mais o que perdemos e sim o que ainda nos resta.

Como propostas animadoras temos ainda que, todos dos mais pobres aos mais ricos podem contribuir, nesse estágio de alarde em que vivemos não importam classes sociais, todos serão atingidos de mesma forma e intensidade. As milhões de Ong’s que exercem trabalhos sociais provam que a solidariedade entre os povos é mais forte do que o egoísmo das nações. Temos o exemplo de países como a Costa rica que abriu mão de seu exercito para salvar suas florestas.
A agricultura pode alimentar o planeta inteiro se o gado e a soja não forem às únicas culturas cultivadas. Temos a possibilidades de implantar casas com energia alternativas como a energia solar. Na Islândia existe uma usina hidrelétrica usando o calor da terra, energia geotérmica. Somos capazes de extrair energia das ondas do mar. E Já existem fazendas de ventos no litoral da Dinamarca que fornecem 20% da energia do pais.

Não poderíamos imitar as plantas e capturar sua energia? Em uma hora o sol dá a terra a mesma quantidade de energia consumida por toda a humanidade em um ano, enquanto a terra existir a energia solar será inesgotável tudo que precisamos fazer é parar de perfurar a terra e começar olhar para o céu, aprender a cultivar o sol.

Temos que nos tornar consumidores conscientes, repensarmos o que compramos. Não precisamos de tantos bens de consumo, ou de tantas regalias, sejamos que nem os animais que vivem das folhas dos arbustos da natureza, eles nunca consomem o suficiente para acabar com o arbusto, dando a este a oportunidade de se regenerar e posteriormente alimentá-lo novamente. O nome disso é equilíbrio, inteligência de animais e seres que classificamos como irracionais. Porém quem demonstra irracionalidade, expressa através de atitudes depredatórias de consumo desregrado de recursos necessário a sua própria existência são os homens, logo nós considerados o ápice da pirâmide evolutiva.
Portanto o prenúncio relatado nesse belíssimo documentário é verdadeiro e inevitável. O planeta sem dúvida está na eminência de um colapso de seu equilíbrio. Mesmo existindo a possibilidade de fenômenos climáticos como o aquecimento global não serem totalmente atribuídos as ações antropicas. Pois existem teorias que tal fenômeno seria mais uma alternância climática ao qual o planeta estaria passando, fato esse constatado durante toda a evolução da terra desde o fanerozóico (últimos 600 milhões de anos). O ser humano através da sua sede de consumo e de energia não deixou de contribuir decisivamente para o aceleramento do ritmo desse processo de desequilíbrio. Resta saber se vamos cuidar dos alicerces de nossa casa, ou vamos esperar que ela caia sobre nós.


Uma de muitas das belíssimas imagens de nosso Planeta, apresentadas no documentário.

Confiram o trailer:


Por: Marcus Antonio (mmatrix5@hotmail.com), acadêmico do
curso de licenc. Plena em Geografia, Campus Clovis Moura.
Teresina-PI